A linguagem JavaScript, como o próprio nome sugere, é composta por scripts (pense em scripts como uma sequência de comandos, apenas isso). Estes scripts são identificados pelo navegador por estarem dentro das tags <script> e </script>

Essas tags podem estar em qualquer parte da página, mas a boa prática de programação diz que seu local correto é entre as tags <head> e </head>do seu arquivo HTML, portanto sempre que possível, coloque seus scripts aí. No entanto essa regra nem sempre pode ser seguida e vou explicar o motivo.

O navegador lê o arquivo que irá formar a página de cima para baixo. Os Scripts Java, às vezes, manipulam o conteúdo das páginas através de identificadores de elementos, no entanto estes identificadores só podem ser localizados depois que a página está totalmente montada, portanto, se o seu Script precisar manipular algum elemento HTML e você o colocar na tag head, o navegador tentará localizar o elemento antes dele ter sido criado, então teremos um problema. Nestes casos é melhor colocar o código do Script no final da tag body, já que assim, quando o navegador começar a leitura do mesmo, toda a página já estará montada e qualquer elemento poderá ser identificado sem problemas.

O conteúdo das tags <script> e </script>é facilmente interpretado pelos navegadores, que já há muitos anos possuem suporte nativo a essa linguagem. O fato da interpretação desses scripts acontecer no navegador do cliente é muito bom, pois torna a execução do JavaScript muito rápida. É comum encontrar sites se referindo a ela como a linguagem que roda direto no cliente, ou que simplesmente a chamam de client side. Quando encontrar isso novamente, você já saberá que se trata de uma linguagem interpretada pelo navegador.

Vamos fazer uma pequena demonstração para que você comece a ver o JavaScript em ação. Crie uma página HTML qualquer, mas na tag <body>,faça essas modificações, deixando-a assim:

<body onload="alert('Já estou produzindo JavaScript!');">

Abra esse arquivo no navegador. Você deverá ver algo como:

Hello World JavaScript

Isso é JavaScript! Criamos um pequeno exemplo, com a função alert, que serve para emitir alertas para o usuário através de pequenas janelas. O parâmetro onload, da tag body, se encarrega de executá-lo no carregamento da página. Vale ressaltar também que os comandos em JavaScript, assim como em CSS, são encerrados com o sinal de ponto e vírgula.

Bem, como você pôde observar, o JavaScript começou a te dar alguns “poderes” que antes você não tinha enquanto utilizava apenas o HTML e o CSS. E ele vai muito além disso, como vou mostrar nos tópicos seguintes, mas antes que você se empolgue e pense em fazer alguma maldade com eles (é brincadeira, eu sei que você não faria isso...), saiba que os poderes são limitados. Isso acontece porque o navegador coloca os códigos JavaScript em um local separado, denominado sandbox. Estando lá, o código pode ser executado, mas não tem acesso ao computador do usuário, ou seja, nada de acessar ou editar arquivos, imprimir, formatar um disco rígido, enfim, a execução de código se resume a modificar ou executar ações com a página web. Apenas isso.

Bem, mas se esse é o seu primeiro contato com uma linguagem de programação, saiba que o que você fez com o código onload="alert('Já estou produzindo JavaScript!');" foi chamar uma função de nome alert, que é responsável por exibir a mensagem na tela. O que aparece entre aspas dentro do parênteses é chamado de argumento da função. Você precisa colocá-lo entre aspas para que a função saiba onde começa e termina essa sequência de caracteres. Se fosse para exibir um número, as aspas seriam desnecessárias.

Por último vale a observação sobre o navegador Internet Explorer. Se você fez essa página HTML e está tentando abri-la em navegadores como Firefox, Chrome, Opera, Safari ou tantos outros, não teve surpresas, mas se o fez pelo IE recebeu um alerta perguntando se você quer mesmo executar esse conteúdo bloqueado. Não se assuste com isso. É uma espécie de “neura” do IE, que trabalha com páginas salvas no HD e que contenham scripts de maneira diferente de todos os outros navegadores. Caso o IE seja o seu navegador preferido e você queira continuar testando suas páginas nele, é possível remover o aviso de “permitir conteúdo bloqueado”. Para isso, basta inserir, antes da tag <html>,o seguinte código:

<!-- saved from url=(0014)about:internet -->

Pronto! Agora ele não te fará mais aquela pergunta e abrirá suas páginas normalmente! Apenas por curiosidade, o que este comando faz é colocar a página na zona de Internet, simulando a execução em um servidor e não no seu computador.

No tópico seguinte vou falar sobre variáveis, que são de extrema importância em qualquer linguagem de programação.


HARDWARE

Entendendo o seu computador

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  • Placas-Mãe

  • Processadores

  • Memória

  • Fontes

  • Drives Ópticos

  • Discos Rígidos

  • SSD

  • Placas de Som

  • Placas de Vídeo

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