Os gabinetes são uma parte dos computadores muitas vezes desprezada pelos usuários, mas eles podem influenciar até no desempenho da máquina, já que sua função vai muito além de prender placas. Um gabinete mal escolhido pode não permitir a refrigeração ideal dos dispositivos e com isso provocar travamentos, já que processador e memória não funcionam bem com temperaturas elevadas. Basicamente temos três tipos de gabinetes, que são o AT (Advanced Technology), o ATX (Advanced Technology Extended) e o BTX (Balanced Technology Extended).
O padrão AT já deixou de ser produzido e utilizado há vários anos. Seu tamanho e a disposição dos encaixes internos eram incompatíveis com tecnologias que foram surgindo, o que exigiu a criação do padrão ATX.
O padrão ATX chegou ao mercado em meados de 1996 e sua principal melhoria em relação ao AT era um maior espaço interno nos gabinetes, além de uma disposição diferente de algumas placas e da própria fonte, o que facilitava o trabalho do técnico no momento da montagem e otimizava a circulação do ar dentro do gabinete, reduzindo assim a temperatura de todos os componentes e trazendo mais estabilidade ao PC.
Em 2003 a Intel lançou o padrão BTX, que possui melhorias ainda mais evidentes no que diz respeito à refrigeração do gabinete. Um objetivo secundário era também o de tentar padronizar o tamanho das placas-mãe disponíveis no mercado, porém esse padrão de gabinete não foi muito bem aceito e raramente é possível encontrá-lo. De fato o sistema de circulação de ar dentro dos PCs BTX era muito mais eficiente e somente com duas ventoinhas se podia manter uma boa temperatura interna até mesmo para os processadores mais quentes. O que acontece é que com a chegada dos processadores de múltiplos núcleos a temperatura interna da máquina diminuiu, já que a freqüência de trabalho foi reduzida e isso fez com que essa principal vantagem dos gabinetes BTX deixasse de ser tão relevante. Como isso aconteceu muito antes do padrão BTX ocupar uma fatia significativa do mercado, a procura por ele se tornou cada vez menor e em meados de 2007 a Intel acabou abandonando o projeto e a partir de então nenhuma placa foi lançada nesse formato.
Identificando cada um dos 3 formatos:
Os gabinetes de padrão AT possuem suas fontes com dois conectores de energia para serem ligados à placa-mãe, que são os chamados conectores AT (figura da mais à esquerda na imagem abaixo). Outra característica que pode auxiliar na identificação destes gabinetes é que seus teclados normalmente têm conector padrão DIN (figura central da imagem abaixo) e o mouse é ligado a uma porta serial, cujo conector é ilustrado na figura mais à direita, logo abaixo.
Os gabinetes ATX normalmente são maiores, seus conectores de energia são únicos, possuindo 20 ou 24 pinos e tanto o mouse quanto o teclado utilizam as portas PS2.
Já os gabinetes BTX são mais fáceis ainda de se identificar, pois todas as placas-mãe nesse formado são “espelhadas” em relação às ATX, ou seja, elas são instaladas do lado direito do gabinete (para quem os olha por trás), portanto placas BTX não podem ser colocadas em gabinetes ATX, e vice e versa.
Todos os gabinetes citados possuem derivados, como modelos horizontais, slim, em formato de cubo, entre outros. Veja abaixo alguns desses modelos:
Fique atento!
Para encerrar, vamos deixar claro e corrigir um erro comum de muitos usuários, que é o de chamar o gabinete de CPU. O gabinete é apenas a “caixa” que armazena as placas e os dispositivos que compõem todo o computador. CPU (Central Processing Unit - Unidade Central de Processamento) é o processador em si, que vai alojado na placa-mãe. Não os confunda, ok?
HARDWARE
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